Em correalização com a Fundação Japão em São Paulo, a Cinemateca Brasileira apresenta ao público três animes de três décadas diferentes: 1990, 2000 e 2010. Todos os filmes são legendados. A mostra é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes da sessão.
No mesmo final de semana, mais de 160 expositores das áreas de moda, acessórios, design, artesanato, bem-estar e gastronomia ocuparão a área externa da Cinemateca no Mercado das Madalenas, evento que faz sua estreia na instituição, que antes acontecia no MCB. Seis oficinas nas áreas de carta-colagem, cadernos, joalheria, cultivo de plantas estarão disponíveis para os visitantes, assim como tatuagens e consultoria de visagismo.
MOSTRA ANIMES | PROGRAMAÇÃO
SEXTA-FEIRA, 05 DE MAIO, ÀS 19H, NA SALA OSCARITO
Kappa: O duende do rio e o Sampei (Kappa no Sanpei)
Japão, 1992, 90 min, cor, livre
Direção: Toshio Hirata
Sinopse: Sampei é um jovem que vive na montanha com seu avô. Na escola, ele é chamado de “Duende do rio”. Apesar desse apelido, ele não é um bom nadador, tanto que um dia é levado pela correnteza. Quando retoma sua consciência, percebe que está na terra dos duendes. Sampei faz amizade com o duende Gartalow e juntos decidem retornar para a aldeia. E para procurar a mãe desaparecida de Sampei, os dois seguem para um local repleto de monstros.
Comentários: Kappa é um antigo ser sobrenatural da água, figura muito popular presente no vasto folclore japonês. O filme Kappa: o duende do rio e o Sampei é uma adaptação de uma série de mangas de Shigeru Mizuki.
SÁBADO, 06 DE MAIO, ÀS 17H, NA SALA OSCARITO
Pop in Q (Poppin Q)
Japão, 2016, 95 min, cor, livre
Direção: Naoki Miyahara
Sinopse: Ishumi, aluna do terceiro ano do ensino médio, acha na praia o “Fragmento do tempo”. Ao pegá-lo, surge diante de seus olhos um mundo jamais visto e, inesperadamente, ela encontra criaturas misteriosas chamadas Pokon. Ao saber por elas que o mundo corre risco de ser destruído, Isumi, junto com quatro outras garotas que ela conhece no local, tenta evitar o perigo.
Comentários: Dirigido por Naoki Miyahara, o mesmo diretor da série Pretty Cure, este anime foi criado para comemorar os 60 anos da Toei Animation, responsável pela produção de clássicos como Dragon Ball e Sailor Moon.
DOMINGO, 07 DE MAIO, ÀS 17H, NA SALA OSCARITO
A garota que saltou no tempo (Toki o kakeru shôjo)
Japão, 2006, 95 min, cor, livre, 16mm
Direção: Mamoru Hosoda
Sinopse: Makoto Konno é uma estudante comum, sempre com pressa e lutando contra o relógio para não perder a hora da escola. Ela vive numa família feliz e, segundo suas próprias palavras, “é uma garota de sorte e com boa intuição, pois mesmo não sendo burra nem genial, sempre se dá bem em tudo que faz: tira boas notas, quase não se machuca e comete poucas bobagens”. Ao lado dos amigos Chiaki Mamiya, um menino descolado, que tira onda da cara de Makoto o tempo inteiro, e Kousuke Tsuda, mais maduro e super estudioso, Makoto forma um trio muito particular. Juntos vão atravessar a difícil fase de decidir o que fazer da vida no futuro e escolher a profissão com a qual cada um trabalhará.
Comentários: O filme recebeu diversos prêmios, entre eles o de Animação do Ano da Japan Academy Film Prize e do Tokyo Anime Awards e a Distinção Especial de Longa-metragem no Annecy International Animated Film Festival.
Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Vila Mariana
Horário de funcionamento
Espaços públicos: de segunda a segunda, das 08 às 18h
Salas de cinema: conforme a grade de programação.
Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados
Sala Grande Otelo (210 lugares + 04 assentos para cadeirantes)
Sala Oscarito (104 lugares)
Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão
MERCADO DAS MADALENAS
Sábado e Domingo (06 e 07 de maio), das 10h às 20h
Vallet no local: R$ 35,00 (carros) e R$ 30,00 (motos)
Bicicletário gratuito (11 vagas)
Pet friendly: Sim
CINEMATECA BRASILEIRA
A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes -- FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.
O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.
Fonte: Trombone Comunica
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