A ferramenta gratuita Criative-se está sendo lançada no evento Web Summit Rio e parte da seguinte crença:
“No geral, as pessoas não se consideram criativas. Porém, existem momentos em que usam a criatividade para criar algo novo, e essa é a prova cabal de que elas são sim criativas”.
Por isso, a funcionalidade central da plataforma é uma ferramenta de brainstorm que ajuda a chegar em ideias que as pessoas dificilmente conseguiriam sozinhas.
Assim como as ideias, a Criative-se é um projeto que ficou um tempo incubado. Nasceu como um aplicativo em 2014, com foco em publicitários, e evoluiu para essa plataforma que quer ajudar qualquer um a se aprimorar. Essa mudança de escopo se deu principalmente ao ver que as pessoas que não se consideram criativas foram as que mais se interessaram pela solução.
A ferramenta de brainstorm é única e o diferencial dela é emular o funcionamento do processo criativo do cérebro, fazendo combinações e conexões para ideias, porém de forma mais rápida e inusitada. Outra premissa é um alinhamento de conhecimento que é proposto. No início, a plataforma oferece uma miniaula de criatividade em forma de tutorial. A aposta é que as pessoas só conseguirão ser mais criativas uma vez que entenderem o porquê da dificuldade por trás desse processo.
A plataforma surge em meio ao boom das AI’s, mas é importante frisar que ela não é uma inteligência artificial, pois não está reproduzindo padrões e sim induzindo a construção de coisas totalmente inéditas. Enquanto as AI’s focam na produção de coisas criativas, no Creative-se o produto é o próprio usuário e sua capacidade criativa.
“Acredito que o momento é oportuno, pois a Criatividade é a habilidade humana que nos diferencia das máquinas, e consequentemente nos manterá no controle. Além disso, as AI´s vieram para aumentar a produtividade e ganhar tempo, e investir na própria criatividade é um boa ideia do que fazer com tempo livre que nos sobrará.”, diz Vinicius Aranha, fundador da ferramenta Criative-se.
Sobre o Vinicius Aranha
Tem formação de publicitário, mas nos últimos anos tem trabalhado com Educação e Design Thinking, sempre em ambientes igualmente criativos como agências e consultorias de Inovação Não é a primeira experiência dele em criar negócios. Em 2011, antes do boom de Tinder e Happen, lançou uma rede social de paquera e reencontros amorosos chamado “Segunda Chance”. Apesar de certa relevância e destaque na época, optou por não continuar o projeto para se dedicar à carreira na publicidade. Ele se define como uma pessoa de muitas ideias e planos B de empreender, mas como, segundo ele, o plano A estava dando certo, foi deixando os planos B no papel. Isso mudou agora com o essa empreitada do Criative-se.
Fonte: Somos Mutuas
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