Talvez uma das melhores obras pós-apocalípticas já escritas, A Dança da Morte (The Stand), muito aclamado pela crítica, foi lançada em 1978 e conta com duas adaptações para a TV, a mini série de 1994, divida em 4 partes, que vale a pena ser assistida, já a série lançada em 2020, não animou em nada o público, tanto que uma talvez segunda temporada não será levada adiante (hello Amber Heard).
Em 1990, um vírus estudado em uma unidade secreta do governo, uma arma biológica conhecida como Projeto Azul, tem uma falha de sua segurança e escapa de seu centro de estudos e acaba sendo lançado para fora do laboratório e infectando as pessoas da vila que lá viviam. Por um infortúnio, uma família consegue fugir da base antes que ela seja colocada em quarenta (qualquer semelhança é pura coincidência, afinal, o livro foi lançado em 1978).
O vírus se espalha e mata muito rápido, a família que fugiu infecta a todos que cruzam.
Em sua fuga, a família chegando um posto de gasolina próximo, todos estão praticamente mortos, já infectados com o vírus chamado de Capitão Viajante. A pandemia já começou e somente 1% da população mundial é imune à ele, e 99% da população mundial foi dizimada.
A partir disso, o mundo é dividido, os sobreviventes começam a ter sonhos, alguns, com o mal, mais conhecido como Randall Flag (fãs de Torre Negra, hello!), e o bem, com Mãe Abigail. Nesses sonhos, eles são enviados para se encontrarem em lugares específicos, para fazerem a “concentração” para o início da guerra, o clássico bem contra o mal.
A primeira parte do livro – Capitão Viajante – introduz os personagens da trama, Larry Underwood, Francis Goldsmith, Stuart Redman, O Homem da Lata de Lixo, entre muitos outros, ao pandemônio do começo desse apocalipse, mostrando separadamente as consequências da Super Gripe (como ficou conhecida a doença que afetou a população) para cada personagem.
A segunda parte – Na Fronteira – Conhecemos as mesmas pessoas mudando seu credo, seus pensamentos, suas opiniões a fim de se adaptarem a esse novo mundo. A luta contra do bem e o mal começa a ficar mais evidente, a fé inabalável de Mãe Abigail, ao reunir os sobreviventes ‘bons’, e O Homem de Preto (R.F) montando seu exército com os sobreviventes “maus”.
É nessa parte que vamos nos apaixonar e odiar os personagens, que vamos ficar fascinados com o desenrolar da história, a parte mais fascinante, em minha opinião. Traições, sacrifícios, tudo ocorre de maneira coerente, não nos deixando confusos, entramos MESMO na história.
A terceira parte – O Confronto – mostra a parte final, como o nome diz, o Confronto do bem contra o mau. Os exércitos já estão decididos a quem querem seguir. O Confronto começa, mas não da maneira que imaginamos. Coisas inesperadas acontecem, ao modo King de ser, o final pode ser até previsível (ou não, estamos falando dO Homem), mas as circunstâncias que são passadas até esse “finalmente final” (porque o livro é grande!), não podem ser imaginadas tão facilmente.
Um livro que vale a pena ler! O já conhecido “método King de escrever” não deixa nada a desejar, é maravilhoso em todos os aspectos. Eu, como fã doida de King, diria que é um dos melhores livros dele que já.
Ps. Essencial para fãs de A Torre Negra.
Resenha por: Juliana Puccia
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