A partir dos encontros de RPG que frequento, fiz amizade com várias pessoas, e foi assim que conheci o Ítalo Guimarães, até então, ele não havia lançado seu livro ainda.
Posteriormente, o Ítalo veio me contar sobre sua primeira obra, Poker Com o Diabo. Ele me presenteou um exemplar para que pudesse lê-lo e trazer aqui para vocês conhecerem! Confiram!
Sinopse:
"O Diabo estava entediado em seu mundo, então, decidiu fazer um jogo memorável: Uma partida de Poker! Selecionou a dedo seus adversários entre os residentes do inferno para que o jogo fosse perfeito. O prêmio? A liberdade do sofrimento eterno! Mas quem conseguirá vencer o Senhor do Abismo? Sem trapaças...apenas e sorte.
Nesta história de suspense e horror pessoal, descubra como a alma humana pode esconder segredos mais obscuros do que pode-se imaginar.
Na mesa do Diabo, as cartas dão as regras!"
Resenha:
Para afugentar o tédio do inferno, o Diabo decide se divertir com uma partida de poker. Para isso, ele escolhe os jogadores, um a um, pelo mérito de coisas ruins que fizeram em vida (mesmo que eles próprios não saibam quais foram), são eles:
Giuseppe Andollini, agiota;
Lilian Brokeheart, modelo;
Joseph Shatner, pastor;
Verônica Slain, parteira;
Jack Osbourne, policial;
Uma criança com antiga máscara médica do século XVII.
A criança é a "surpresa" que o Diabo preparou para a noite. Além deles, há também dois diabretes, Niev e Liorn, servos do diabo e carteadores desse jogo; e o "Homem de Branco", um barman.
Cada capítulo conta a história de cada um dos jogadores, e mostra o por quê de merecerem estar no inferno.
O livro é uma releitura moderna de O Auto da Barca do Inferno, porém, com uma leitura fluida, de forma simples, que mantém o ritmo até o final.
A reviravolta nas últimas páginas é surpreendente (confesso que fiquei um tanto quanto emocionada). Só achei que, o Diabo podia ter pego mais leva com Niev, mas, como reclamar? Ele é o diabo!
Apesar de ser um livro curto, é possível prender-se à cada personagem em pouco tempo, até mesmo com o próprio Diabo, odiando-o ou não (vai saber, né?!).
Resenha por: Juliana Puccia
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