Filme é protagonizado pelo ator Caco Ciocler, que dá vida ao super-herói nas telonas
Após cinco semanas, as filmagens do longa-metragem “Overman” se encerram nesta semana no Rio, com a direção de Tomás Portella (“Impuros”, “Lá Situación” e “Operações Especiais”) e produção de Iafa Britz, da Migdal Filmes. O longa é uma adaptação cinematográfica da HQ homônima de sucesso da cartunista Laerte Coutinho. O ator Caco Ciocler interpreta o super-herói brasileiro que, no filme, está desempregado, com o emocional abalado e sem perspectiva para o futuro. A realidade dele muda quando recebe um convite do Governador (Otávio Muller) para trabalhar na Secretaria de Segurança Pública.
Para conferir um resumo das filmagens, assista o making of.:
O que o nosso herói não esperava é que, além de confrontar vilões, ainda teria o desafio de dividir os holofotes com Pâmela, a Mulher Cachorro (Karina Ramil), que conquista o carinho do público e da imprensa a cada vitória. Acostumado a ser o centro das atenções, ele se sente ameaçado com a colega de trabalho. Além de Caco Ciocler, Otávio Muller e Karina Ramil, Victor Lamoglia, Raphael Logam, Maria Lucas, Marina Provenzzano, Caio Riscado, Isabele Riccart e Saulo Arcoverde fazem parte do elenco.
A nova produção nacional conta com a bênção da Laerte e o diretor Tomás Portella revela como é estar à frente do projeto: “Eu sou muito fã da Laerte e do nível de questionamento, de anarquia e do humor sofisticado que ela tem. Agora estamos lutando para fazer jus ao trabalho dela e tentar fazer um longa à altura dessa cartunista maravilhosa. Ela traduz o nosso país de uma forma muito irônica, ácida e inteligente”.
Não foi fácil encontrar o ator que traduzisse exatamente o que o Overman significa. Caco Ciocler explica como foi o processo: “Eu estive em uma pré-estreia de um filme que o Tomás estava lançando e, naquele momento, eu estava gravando uma série de época. Estava com um visual com costeletas grandes, bem semelhante ao do Wolverine. Quando a Iafa [produtora] me olhou, eu percebi que ela ficou meio tensa. Recentemente, eu fiquei sabendo que, naquele instante, ela ficou empolgada com a ideia de me ver na pele do personagem e disse: ‘É o Caco, é o Caco’. O Portella achou a possibilidade inusitada, mas interessante. Em seguida, ele quis ter um encontro comigo para entender se eu era over o suficiente para entrar no personagem (risos)”.
Criado pela quadrinista Laerte Coutinho em 1998, Overman ficou popularmente conhecido pelas tirinhas publicadas no jornal Folha de São Paulo. A artista paulistana considera que Overman não conhece os próprios limites, chegando até mesmo a ser “over”, por isso, o nome Overman. A construção da narrativa parte de uma sátira sobre o universo dos super-heróis e do egocentrismo e vaidade latentes nesses personagens que se escondem por trás de uma fantasia e uma máscara, itens que Overman nunca tira.
“Overman” é uma produção da Migdal Filmes em coprodução com a Star Original Productions, FSA e RioFilme, órgão que integra a Secretaria de Cultura da Prefeitura do Rio, e distribuição da Star Distribution.
Sinopse:
Overman, um super-herói brasileiro, busca desesperadamente encontrar um propósito em meio à realidade estressante da burocracia, dívidas e crises existenciais. Quando lhe é oferecido um emprego na Secretaria de Segurança Pública pelo Governador, ele vê uma oportunidade de reerguer-se, mas logo descobre que as coisas são mais complicadas do que parecem. Ao trabalhar ao lado de Pâmela, sua fiel parceira, que começa a ganhar reconhecimento igual ao dele, Overman confronta sua masculinidade tóxica e descobre segredos obscuros envolvendo o Governador. Agora, ele precisa confrontar seus demônios internos e um inimigo antigo para evitar que a cidade caia no caos irreversível. Seu objetivo final é conseguir farrear com tranquilidade nas noites de sexta-feira.
Elenco:
Caco Ciocler (Overman)
Otávio Muller (Governador)
Karina Ramil (Pâmela, a Mulher Cachorro)
Victor Lamoglia (Ésquilo)
Raphael Logam (Dr. Lights)
Marina Provenzzano (Pane)
Maria Lucas (Poline Pilsen)
Caio Riscado (Maníaco Flatulento)
Isabele Riccart (Alexandra)
Saulo Arcoverde (Passador de Trote)
Ficha Técnica:
Baseado na obra “Overman”, de Laerte Coutinho
Direção: Tomás Portella
Produção: Iafa Britz e Carolina Castro
Roteiro: Arnaldo Branco, Leandro Soares e Tomás Portella
Direção de Fotografia: André Modugno
Direção de Arte: Claudio Amaral Peixoto
Figurino: Reka Koves
Caracterização: Mariah de Freitas
Produção de Elenco: Ciça Castello
Produtor Executivo: Mauro Pizzo
Produtor Delegado: Marcelo Guerra
Produção: Migdal Filmes
Co-produção: Star Original Productions, FSA e RioFilme
Distribuição: Star Original Productions
Sobre a produtora Migdal Filmes:
Produtora carioca que já levou aos cinemas mais de 40 milhões de pessoas, tendo produzido dezenas de filmes e séries na última década. Em seu portfólio, estão os filmes da trilogia “Minha Mãe É Uma Peça” (2013, 2016 e 2019), fenômeno de público e crítica, cuja terceira parte alcançou o posto de filme mais lucrativo da história do cinema nacional; o drama premiado “Casa Grande”; as comédias “Linda de Morrer” e “Carlinhos e Carlão”; o aclamado documentário musical “Cássia Eller”; o recorde de bilheteria “Nosso Lar”; a biografia cinematográfica “Irmã Dulce”; “M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida”, vencedor de vários prêmios nacionais; e o recente “As Polacas”, que será lançado em 2024. Produziu para a TV as três temporadas da série “As Canalhas” (GNT); as cinco temporadas de “220 Volts” (Multishow) e a primeira temporada de “Matches” (Warner). No line up de 2023/2024, grandes projetos estão em produção, entre eles a série “Body by Beth”, os longas “7 a 1”, de Pedro Amorim, “Geni e o Zepelim”, de Anna Muylaert.
Sobre a RioFilme
Fundada em 1992 para apoiar a produção e distribuição de cinema na cidade do Rio de Janeiro, a RIOFILME é uma empresa pública municipal que tem como missão promover o desenvolvimento da indústria audiovisual carioca, levando em conta seus impactos econômicos e sociais na cidade. Entre suas atividades, além do fomento ao audiovisual carioca, estão a democratização do acesso às salas de cinema e a expansão do parque exibidor, o fomento às atividades da cadeia produtiva do setor, a formação de público e o suporte a produtores do Brasil e do mundo que querem filmar no Rio de Janeiro.
fonte: Atomicalab
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