O projeto do grupo britânico, que já passou por inúmeras mudanças de formação, é o 13° da carreira
Robb Weir é um homem que nunca dá como certo o que tem. Mesmo liderando o TYGERS OF PAN TANG desde o primeiro álbum e passando por várias mudanças de formação, ele reconhece que o atual Tygers é provavelmente o mais forte desde a vanguarda da NWOBHM (Nova Onda Britânica de Heavy Metal). A banda original, que fez quatro discos pela MCA Records, sobreviveu à saída inesperada de Jess Cox para dirigir a Neat Records e, mais tarde, a de John Sykes, que seguiu para o Thin Lizzy e alcançou sucesso multimilionário com o Whitesnake. O que eles não conseguiram sobreviver foi o seu maior sucesso comercial com o projeto The Cage. No entanto, Weir, sempre otimista, formou uma nova versão do grupo tanto para tocar o material antigo como para escrever músicas que representassem esse “novo” Tygers. A espinha dorsal da banda - Craig Ellis na bateria, junto com Jack Meille nos vocais - agora estão juntos há consideravelmente mais tempo do que a primeira formação do Tygers, e recentemente foram acompanhados por Francesco Marras na guitarra e Huw Holding no baixo. Francesco chegou através de trabalhos solo e sessões que o tornaram um guitarrista requisitado, e Huw tem histórico de trabalhar com grupos da NWOBHM como Blitzkrieg, Avenger e Holosade.
Ao gravar o EP A New Heartbeat para comemorar a renovação com a Mighty Music, Tygers demonstrou o quão poderosa estava se tornando a nova formação. Regravar duas faixas do primeiro disco para complementar as duas novas canções do EP deu aos ouvintes a chance de avaliar a contribuição de Francesco Marras, e a reação foi totalmente positiva. Seguindo com uma turnê que passou por seis países da Europa, tanto Francesco quanto Huw ficaram surpresos com a reação à nova formação. Fãs antigos e novos compareceram para apoiar a história contínua do Tygers.
Agora a banda está pronta para lançar o novo álbum, Bloodlines. Gravado inteiramente pelos músicos que compõem a atual formação, é uma demonstração impressionante do que tornou a NWOBHM uma força tão potente na música. As faixas, todas escritas pelos próprios membros do grupo, demonstram com sucesso como o núcleo de Weir, Meille e Ellis se fundiu com os novos integrantes. O novo produtor dinamarquês Tue Madsen (The Haunted, Moonspell, Sick Of It All) trouxe uma abordagem contemporânea ao som tradicional do Tygers e imediatamente se conectou com a banda, reconhecendo exatamente o que eles estavam buscando. Ainda com a essência do metal, os vocais melódicos e os solos exemplares de guitarra garantem que as canções são dignas rivais do melhor de seu antigo catálogo.
A última palavra vem de Robb Weir, cujo sonho criou o Tygers há tantos anos atrás. "Sinto-me tão confiante com nossa nova formação quanto me sentia na época em que Wildcat apareceu nas prateleiras e recebeu um apoio unânime. Nossos recentes shows ao vivo demonstraram a harmonia dentro da banda e, aliados à qualidade de Bloodlines, o potencial de criar música e fazer shows ao vivo por ainda um considerável período de tempo".
Bloodlines já está disponível no Brasil nas plataformas digitais e em CD pelo selo Wikimetal Music.
fonte: ForMusic
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